Entre as modificações da recente lei orgânica “LOMLOE” – que tem gerado tanto debate entre a comunidade educativa neste curso – encontramos a abordagem das situações de aprendizagem (ou SA) como uma proposta para trabalhar as competências.
O que é uma situação de aprendizagem?
Concretamente, o Real Decreto sobre Educação Mínima define-as como “situações e atividades que envolvem a implantação pelos alunos de ações associadas a competências-chave e competências específicas e que contribuam para a aquisição e desenvolvimento das mesmas”. (Real Decreto 217/2022, artigo 3º).
Assim, vemos como, além de sua descrição geral (um breve resumo), sua explicação deve incluir: o que será aprendido (a relação de aprendizagem de cada área, assunto ou campo que implica), como será aprendido (como os alunos serão organizados, através de quais contextos de aprendizagem, e também especificando os produtos finais ou realizações que se destinam a ser obtidos), bem como o propósito da aprendizagem perseguida.
Como faço para aplicá-lo na minha sala de aula?
Em ‘Organizando e animando situações de aprendizagem’, parte do livro ‘Dez novas competências para ensinar‘, de Philippe Perrenoud, são definidas suas principais características, que passam pelo conhecimento, por meio de uma determinada disciplina, dos conteúdos a serem ensinados e dos objetivos de aprendizagem.
Em seguida, para saber onde podemos começar a colocá-las em prática, recomendamos o artigo ‘Situações de aprendizagem no coração da LOMLOE’, no qual Pilar Pérez Esteve nos oferece várias chaves para criar situações de aprendizagem memoráveis.
Finalmente, em “Situações de aprendizagem para a reflexão interlinguística“, Carmen Rodríguez Gonzalo apresenta uma proposta concreta de situações de aprendizagem nas salas de aula do ensino primário e secundário obrigatório.
Vamos lá!